"A minha avó e
a minha mãe sofrem de perdas de urina! Então naturalmente também terei!"
Será mesmo verdade
??
Explicando desde o
início: A urina é produzida pelos rins e através dos ureteres chega à bexiga,
onde é armazenada. A bexiga
e a uretra, o orifício que permite a saída da urina, têm uma série de músculos
e nervos que permitem
o controlo da saída da urina.
Conforme a bexiga
vai armazenando mais líquido, maior é a pressão exercida e é enviado um sinal
ao cérebro para
contrair os músculos da bexiga e relaxar os da uretra para permitir a saída de
urina. Para além disso, toda a
musculatura que envolve a cavidade abdominal, sobretudo os músculos do períneo (soalho pélvico),
são muito importantes para que todo este sistema funcione correctamente.
A incontinência
urinária (IU) surge quando algo neste sistema falha!
As perdas de urina
involuntárias são consideradas de urgência quando existe uma vontade súbita e
intensa de ir à casa de
banho e de esforço quando se faz exercício, espirra, ri, tosse ou se pega em
algo pesado.
A primeira está mais
relacionada com o envelhecimento, sobretudo após a menopausa (apesar de ser também frequente em
adultos jovens), enquanto que a IU por esforço está associada ao
enfraquecimento dos músculos do
pavimento pélvico, sendo por isso muito frequente em mulheres jovens após a gravidez/parto.
Segundo a
International Continence Society, a IU para além de ser um problema de saúde e
higiene, tem um grande impacto
social e económico tendo repercussões a nível físico, sexual, emocional, social
e laboral, por
exemplo. É um tabu, onde o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro
ou vejam marcas de perdas de
urina levam ao isolamento social e íntimo.
Segundo um estudo
realizado em Portugal em 2008, 1 em cada 5 portugueses com mais de 40 anos
sofre de perdas de urina,
sendo a proporção de 3 mulheres para cada homem. Por isso, apesar de ser comum não é normal! E qual
é o melhor tratamento?
É mesmo a prevenção!
Mas quando já existe efectiva perda de urina para além do treino dos músculos
da cavidade abdominal
(através de pilates, ginástica abdominal hipopressiva, entre outros), a
Osteopatia pode ajudar a dar
mobilidade a todas as estruturas músculo-esqueléticas e órgãos afectados na
cavidade abdominal melhorando
a vascularização e inervação dos mesmos e assim acelerar a recuperação do correcto
funcionamento de todo o sistema urinário.
Quer para tratamento
ou prevenção consulte o seu Osteopata e Fisioterapeuta!
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